Rosas e espinhos
Por Carlos da Fonseca.
Fim de dezembro, mais um ano que acaba e outro começa. Antes de mais, agradeçamos por isso acontecer. É sinal de que conseguimos sobreviver no tempo. Apesar de nem tudo ser rosa, os espinhos têm sido evitados e, aqueles que nos espetaram, cuidadosamente foram tirados. Tanto as rosas quanto os espinhos serviram para nos fortalecer e nos tornar melhores.
Este é o resumo de 2017! Pronto… acabou! 2018 está vindo aí! Este pensamento poderia muito bem ser “A MINHA OPINIÃO”, da última edição do jornal “Nova Notícia” deste ano que se finda. Porém, há algo mais a acrescentar.
Afinal, a nossa vida nada mais é do que um dia após o outro, envolvidos em rosas e espinhos, que nos deleitam ou ferem, numa sequência de números que contam o tempo e nos fazem experimentar o dom divino que é a vida. E é nesse sentido que devemos encarar a dádiva incomparável de podermos viver. “Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe”.
Temos passado por maus tempos? Claro que sim! Mas, mesmo assim, não deixamos de ter alguns agradáveis prazeres e, lá no fundo, a esperança de melhores dias, o que nos move a não desistir e batalhar sempre.
Ao longo do ano que vai findar, no que escrevemos, passamos o sentimento de um certo amargor pelos dias difíceis, mas sempre deixamos uma ponta de esperança. Entretanto, acreditamos que alguns dos eventos que nos levaram a isso estão dando lugar a outros menos duros e, sobretudo, a uma maior esperança num futuro breve. Pensamos que é muito mais rápido e fácil destruir do que edificar, sobretudo quando a destruição abrange um país e a edificação exige sacrifícios, mudanças de comportamento, limpeza dos destroços… Um trabalho difícil, porém compensador e prazeroso. É isso que desejamos para o nosso Brasil!
