ALLEN CAR
Não sei por que aconteceu me lembrar de um pensamento de Napoleão Bonaparte, Imperador francês, que é assim: “A maior parte daqueles que não querem ser oprimidos quer ser opressora”. Ah! Já sei por que lembrei: por causa das eleições que acabaram agora! E, por falar em eleições, vamos lembrar umas tantas gafes e causos inusitados que nelas aconteceram? Vamos!
***A importância das cores ***
A bandeira do PT é vermelha com uma estrela de cinco pontas. Conhecido símbolo de esquerda. Pois bem. Nas eleições o partido viu que tinha que dar um jeito, mudou o Plano de Governo, mudou o tom das “narrativas”, colocou a foto de Lula de lado e… mudou a cor vermelha. Um sacrilégio pelo poder! A narrativa: bandeira branca com as cores do Brasil representaria “uma ampla frente partidária de esquerda” que nunca teve. Talvez pela mudança da cor… E agora, fica como? Beje?
A importância das cores I
O Presidente eleito falou alguma coisa de “acabar com os vermelhos”. Depois veio emendar que queria dizer “cúpula do PT”.
Ah, bom! Quem dera que ele acabe com os números vermelhos do déficit governamental fazendo-os azuis!
A importância das cores II
Servimo-nos das cores do arco-íris, da bandeira do movimento LGBT, para lembrar ao Presidente eleito que as minorias do país também terão que ter vez e voz. Todas elas, sem fanatismo e sem guerra com as maiorias, tá?
A importância do WhatsApp
A maior parte do povo não escreve nem fala WhatsApp, o aplicativo mais usado nas eleições. Quando muito fala e escreve uatzap, ou zap, só. Agora, você já reparou que zap lido ao contrário é paz? Melhor; O contrário de PAZ é ZAP? E olha que esse tal de ZAP infernizou a vida de muitos candidatos e não os deixou em… paz!
Fake news
Outra expressão muito usada durante a campanha eleitoral foi Fake News, em português notícia falsa. Porém, o povo que não é muito letrado em língua estrangeira, no caso o inglês, ficou meio perdido. E aí a tradução de dois mendigos mineiros: “isso é para dizer feiquinós…” E olha que teve algumas bem feias, sim! A ponto de os que se consideravam mais atingidos interpelarem o Supremo. O Supremo Tribunal Federal, entenda-se!
Promessas I
Uma das promessas de um candidato foi a de que iria baixar o valor do botijão de gás para 49,90, em todo o país. Por que não o Diesel e a Gasolina que foram motivo de uma greve que quase afundou o Brasil? Porque botijão é povão, é voto!
Promessas II
Eu vou aumentar o salário mínimo, o imposto de renda só para quem ganha acima de cinco salários! É? E o dinheiro virá de onde, se não tem para a Educação, para a Saúde, para a Segurança…? Tem um ditado que diz: “De boas intenções está o inferno cheio”. E outra: “palavras leva-as o vento”. Tanto que os dois candidatos foram instados a assinar um documento se comprometendo a honrar a Constituição Nacional. O que não devia ser necessário. E mesmo assim, olhe lá, hein?
***Por Carlos da Fonseca. ***
