APOIO AOS JOVENS AGRICULTORES!
Por: Alfredo Stange
Livros e profissionais destacam que, pela repetição, hábitos e costumes acabam virando programação mental e, consequentemente, levam a nossa vida a ficar no “automático”. Não é minha área, mas sei que em alguns casos temos dificuldade, sim, de os mudar mesmo sabendo que não são convenientes ou nos fazem mal. É, por exemplo, o caso dos vícios ou atitudes repetidas, sem nenhuma lógica e necessidade. Aposentados, como eu, costumam ir dar “piruadas” no antigo local de trabalho, até que alguém se chateie e, delicadamente, os enxotem. Quem não conhece uma pessoa ou um amigo desses? Também é o caso – além de necessário, automático e até ritualístico – o hábito de nos alimentarmos. Nunca, ou raras vezes, conseguimos despertar para a importância do alimento em si. Mais do que isso: para o papel importantíssimo – divino até – do agricultor e sua família, produtores de comida que representam o único e principal elo entre a terra, o ambiente, a semente, o trabalho e o alimento nosso de cada dia! Esse que sacia a fome… nutre e dá vigor e saúde à população! O trabalho com a terra, a semente, a água, a planta, as aves, o sol… precisa despertar a nossa sensibilidade para a importância que a sociedade raramente lhe reconhece. Santa Maria de Jetibá é, cada vez mais, importante na produção de alimentos que vão à mesa de milhares de pessoas em diversos Estados brasileiros e a condição financeira desse trabalho familiar é consequência. Por isso precisa estar acoplada à valorização social e ao fortalecimento da participação dos jovens, a partir do orgulho pela atividade e do entendimento da importância do trabalho dos pais. Também da perspectiva da necessidade – cada vez maior – do alimento in natura. Planos de incentivo e fundos financeiros de apoio à agricultura familiar, se deverão constituir em mecanismos para fixar as famílias tradicionais no campo e, principalmente, para apoio aos jovens agricultores!
Pense Nisso.