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Duas cidades, uma competição e um herói de luvas

Esportes - Notícias - 3 de fevereiro de 2018

Por Adalberto Conti.

As finais gerais da 42ª edição da Copa A Gazetinha foram realizadas nos municípios de Santa Maria de Jetibá e de Itaguaçu, entre os dias 05 e 13 de janeiro, tendo uma média de 2000 pessoas envolvidas diretamente contando atletas, dirigentes, pais e amigos. As duas cidades ficaram lotadas durante os oito dias de competição. O comércio vendeu muito além do esperado para essa época do ano, hotéis tiveram ocupação maior, bares, restaurantes e sorveterias, tiveram seus estoques consumidos em noites de maior movimento.

O projeto A Gazetinha, em Santa Maria de Jetibá e Itaguaçu, parece que veio para ficar, pois os prefeitos Darly Dettmann e Hilário Roepke ficaram satisfeitos com o retorno que a competição trouxe aos municípios, e os secretários de esportes eram pura empolgação: “Podemos dizer que é um projeto que deu certo, veio para ficar e ficar por muito tempo” disse o secretário de Santa Maria de Jetibá, Jardell Mierstchink.

A grande decisão foi no município de Itaguaçu, no dia 13 de janeiro. As equipes Solvive (Vila Velha) X Tigres (Aracruz). No Sub 11, Guerreirinhos (Cachoeiro) X Aert (Serra) Sub 13 e Itaguaçú X Cepe (São Mateus) SUB 15. Solvive sub 11, AERT sub 13 e Itaguaçu sub 15, foram os grandes Campeões da 42ª Copa A Gazetinha.

A grande final no dia 13 foi muito emocionante e contou com um público que fez inveja a muitos estádios capixabas. O estádio municipal de Itaguaçu recebeu um público estimado em 5 mil pessoas, segundo a PMES. Faixas, batucadas, gritos de incentivo e muita torcida, no grande jogo do dia, com o time da casa, Itaguaçu, Campeão sub 15!

Um show dos garotos, desde a entrada no estádio até a festa de comemoração! E um desses garotos merece um capítulo à parte.

João Marcelo

A Copa A Gazetinha é marcada, em sua trajetória, por muitos exemplos de vida. Histórias de pessoas que viveram e vivem intensamente a disputa de uma das competições de base mais importante do país. A alegria e o choro se misturam na derrota e na vitória, dentro e fora do campo.

Para o time 14/15 anos de Itaguaçu, o destino também reservou uma bela história: o goleiro João Marcelo, às vésperas da competição, viveu um drama familiar pela perda do pai. Então, os companheiros levaram para o campo cartazes homenageando a sua mãe Dona Dida e a ele próprio, com mensagens de força e ânimo.

João Marcelo, pelo seu comportamento, é considerado um exemplo para os colegas de escolinha. O menino, mesmo abatido pelo falecimento do pai, resolveu ficar com os amigos e foi ao campo. Impressionados com a força de João Marcelo, os companheiros firmaram um propósito: “jogar pelo corajoso goleiro da equipe”.

E essa garra deu resultado: João foi eleito o Craque da Competição e Itaguaçu foi campeão com atuação memorável de João. Seu gesto de garra, coragem ou, simplesmente, amor ao esporte, comoveu e emocionou toda a cidade. Depois, com a divulgação em um site a nível estadual, comoveu todo o Estado do Espírito Santo.

Heróis como João Marcelo não são fáceis de encontrar. E, quando encontramos, eles ficam perpetuados na nossa memória. Na minha cabeça ecoam até hoje os gritos da torcida de Itaguaçu: João, João, João! Duas cidades, uma competição de futebol de base… um herói de luvas: João Marcelo! Um exemplo.

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