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Celulite

Farmaceuticando na Estética - 11 de dezembro de 2017

Por Fernanda Volpi.

O termo correto é Fibro Edema Gelóide (FEG), conhecido popularmente pelo nome vulgar de “celulite”. É uma das disfunções estéticas que mais atacam o corpo feminino e, nesta época de verão, os seus tratamentos estéticos são de grande procura.

A FEG não possui apenas uma causa. Estudiosos acreditam em uma série de fatores de risco não podendo isolá-los, dentre eles: alterações estruturais na pele, microcirculação, retenção de líquido e nos adipócitos (gordura), são os que mais contribuem para o aparecimento do distúrbio. Além disso, a celulite também é classificada por evolução de graus.

Grau I: é quando não é visível sem contração muscular ou palpação. Grau II: é quando o aspecto é visível em algumas regiões e apresenta fibroses sem predominância. Pode ocorrer com alteração de sensibilidade. Grau III: é quando há fibrose com predominância, aspecto de “casca de nozes” e o paciente apresenta sensibilidade aumentada à dor. Grau IV: é quando há reação fibroblástica.

Na quarta fase da celulite formam-se nódulos e o tecido endurece causando retração e comprimindo mais as células, alterando o funcionamento dos vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervosos. Geralmente, ocorre além do aspecto de “casca de laranja” bem visível, a área fica com a temperatura mais fria do que as demais do corpo demonstrando, assim, que há comprometimento na circulação.

Portanto, a celulite pode sair da estética para ser problema de saúde, quando em estágios mais elevados, requer acompanhamento médico junto com a estética. Para prevenir que chegue ao estágio mais avançado alguns cuidados podem ser tomados, como alimentação equilibrada, ingestão de muita água, prática de atividades físicas e vestuários, como roupas apertadas devem ser evitadas. Saltos muito altos por muitas horas, também evitar e dar preferência a saltos mais baixos.

Quando instalada, a celulite, em quaisquer graus acima citados, exige tratamentos estéticos específicos, como: massagem modeladora, drenagem linfática manual, lipoescultura gessada, Lipocavitação, radiofrequência, corrente russa, intradermoterapia ou lipoenzimática, criolipólise. Porém, o tratamento vai variar de acordo com o grau da celulite e se há associação de outras disfunções, como edemas e flacidez, para obtenção de resultados satisfatórios.

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