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Fotografias de pomeranos do início do século XX são doadas ao ES

Cidade - Cultura - Eventos - Geral - Notícias - Santa Maria de Jetibá - Social - 13 de junho de 2016
21 reproduções de imagens do fotógrafo Ervin Kerchoff compõem acervo. Coleção retrata cotidiano de imigrantes da região Serrana do estado.

Vinte e uma imagens de famílias pomeranas foram doadas pela Galeria Homero Massena para compor o acervo do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES).

Para pesquisa e digitalização dos documentos, é preciso fazer uma solicitação na sala de consultas do APEES, na Rua Sete de Setembro, 414, no Centro de Vitória.

As reprografias (documentos reproduzidos a partir dos originais) foram feitas pelo jornalista Rogério Medeiros em 1978, capturadas do trabalho do fotógrafo Ervin Kerchoff, produzido nas primeiras décadas do século XX em Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá.

indice_e92OgOP Colônia de imigrantes pomeranos na região Serrana (Foto: Divulgação/APEES)

No banco do APEES, é possível encontrar aproximadamente 50 mil fotografias do gênero, como atos oficiais de governadores, paisagens, arquitetura urbana, festas populares, entre outros temas.

O fotógrafo

Nascido em Berlim, Kerchoff desembarcou no Rio de Janeiro, em 1911, partindo em direção a colônia agrícola de Santa Leopoldina para visitar amigos ali assentados, onde decidiu morar e exercer a profissão de fotógrafo, além de trabalhar no cultivo do café.

Em um universo de carência, isolamento e trabalho árduo, numa época em que a fotografia era ainda símbolo de status, o alemão se mostrava hábil no emprego de artifícios para compor cenários ilusórios e refinados. Se a casa era precária, a preferência era por um fundo neutro, improvisado com lençóis ou colchas fixados a uma cerca de madeira ou parede.

Imigração Pomerana

A Pomerânia estava localizada entre a Europa e o Mar Báltico. O solo fértil, a diversidade hídrica e a localização estratégica da região desencadearam uma série de guerras pela posse de terras, epidemias e fome. O cenário de instabilidade e privações fez com que muitos habitantes migrassem para o Brasil, sobretudo em Santa Catarina e Espírito Santo, aonde desembarcaram na década de 1850.

Fonte: g1.com.br/TV Gazeta

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