Mais respeito, eu sou criança!
Por Elânia Casagrande.
Respeitar a infância é coisa séria. Oportunizar infância para a criança, permitir que simplesmente seja… seja artista, desenhista, cantora, compositora, que pule na poça de lama, que se banhe no mar, que se jogue na areia… Apesar das rotinas tão intensas de trabalho, do cansaço, do estresse e dos milhares de afazeres que temos, os filhos serão sempre nossa prioridade. E muito mais do que quantidade, é a sua qualidade. É o que fazemos nos momentos em que estamos juntos! É o sentar no chão para brincar! Que as crianças possam brincar sozinhas é muito válido, mas aqui estamos falando do tempo junto com elas. Afinal, os filhos crescem não é mesmo? E haverá momentos em que a nossa companhia não será mais tão requisitada assim; nosso colo, nosso abraço, e o nosso “estar junto” vão ganhando outro viés. Falando em infância, se engana quem pensa que é necessário ter brinquedos, caros ou baratos! Criança quer e precisa é de tempo. Tempo para elas! Depois disso, tudo vira brincadeira. Na areia, por exemplo, pode se ter brinquedos, às vezes não! É importante que a criança crie e que use os recursos do ambiente para brincar. Um graveto de árvore vira lápis para desenho; um chinelo, ou as mãos, podem juntar areia e fazer bolo, castelo; as florzinhas, ou folhas que caem das árvores, podem virar enfeites para o bolo…! Dá para brincar pelo brincar, ter tempo juntos e valorizar o lado artístico e criativo dos pequenos. Na escola, as crianças serão sempre prioridades, mas o espaço familiar tem papel fundamental na vida delas. Que possam brincar muito, dentro ou fora de casa, com ou sem brinquedos, com música, com arte… Formas de respeitar a criança. Seja… permita-se! “O brinquedo não cobre a ausência!” (Anna Maria Chiesa)
