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MENOS UM DIA…

Coluna Pedagógica - Notícias - 7 de janeiro de 2020

Se todo dia pudesse ser simplesmente o nosso último dia de vida, o que faríamos? Como faríamos? Será que ainda estaríamos tão apegados a status? A ver o lado negativo de tudo? Será que não daríamos maior valor às simplicidades da vida? Há quanto tempo você não olha o céu? Não se conecta verdadeiramente com você? Com seu filho? Com seu companheiro ou companheira? Na correria sem fim de nossos dias, vivendo loucamente num ciclo de trabalhar, pagar conta, trabalhar, pagar conta… em que momento você sente seu coração pulsar? Em que momento fecha seus olhos, respira e diz: calma, vai dar tudo certo! Estamos de fato vivendo ou apenas existindo? Costumamos passar nossos dias como se fossemos eternos e como se, realmente, tivéssemos o amanhã para fazer o que não fizemos hoje! Confiamos no “se” e no “quando”. “Se” eu tivesse aquele emprego… Ou, “quando” eu tiver aquele emprego vou ser feliz! E depositamos num futuro incerto nossa felicidade, talvez por medo de encarar o presente, de ter de bagunçar nosso lado interno, de refletir, sendo mais fácil deixar para o futuro do que nos frustrarmos com o presente. Mudar dá medo, gera estresse e somos mestres em tentar evitar tudo isso. Ao findar dos dias costumamos dizer: ufa, mais um dia! Quando na verdade o que temos é menos um dia de vida, menos um… Mudar, valorizar-se mais, cuidar de si, refletir sobre a vida, importar-se menos com a opinião dos outros, ser feliz internamente com o que se tem…

Buscando e lutando pelo que se almeja nunca serão tarefas fáceis, em especial, se para conquistar algo, considerarmos que há um ponto de partida da montanha para alguns, para quem não está numa classe ou situação privilegiada, a escalada começa num ponto abaixo do ponto de partida. Não se ver como vítima também facilita encarar tudo de frente. E muitas coisas dependem única e exclusivamente do nosso olhar. Nossa forma de encarar a vida e o mundo faz toda a diferença! Se para você o copo está sempre meio vazio, e não meio cheio, tudo terá uma perspectiva e um peso maior. Seja grato! Elogie a si e aos outros! Quanto mais gratidão e olhos bondosos, muito mais lhe será enviado de volta. A vida é linha tênue, num piscar de olhos, sem aviso prévio se rompe, se foi, acabou! Recomeços exigem coragem, não canse de buscar sua versão melhor, começando internamente. Inteligência emocional não é luxo, é uma necessidade.

Feche seus olhos, sinta sua respiração e pense: hoje é menos um dia… e se fosse o último? “Se, amanhã, depois”, não existem! Existe o agora! Reflita nisso, aproveite agora o ensinamento do Natal, hoje, sempre e VIVA FELIZ!

***Por Elânia Casagrande ***

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