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Minha Opinião - 5 de dezembro de 2020

Por: Carlos da Fonseca

A “minha opinião” publicada na edição 348 (anterior, portanto) suscitou comentários e opiniões diversas e, algumas, até com bastante sentido crítico positivo. Agradeço tudo já que estamos vivendo em democracia e todas as opiniões são válidas para o debate de ideias que enriqueçam os diálogos em prol das comunidades. Nessa ocasião, entretanto, não me referi ao fato de o Brasil ter perdido uma excelente oportunidade para fazer eleições gerais somente de quatro em quatro anos. Como sabemos, estas eleições municipais deveriam ter ocorrido em outubro e foram transferidas para novembro em razão da pandemia do coronavírus. Melhor teria sido suspendê-las e incorporá-las às de 2022 dando mais dois anos a quem estava nos cargos, sem direito a reeleição. Haveria certamente uma economia de recursos já que, com elas, o país gastou cerca de 650 milhões de reais. Por outro lado, até a sensatez devida à pandemia deveria ter motivado a mudança. Infelizmente não temos dados estatísticos que provem que números crescentes de casos de Covid 19 tenham sido influenciados pelas campanhas eleitorais e suas respectivas aglomerações e festas de captar voto. Enfim, o ciclo eleitoral municipal 2020 terminou com a ida dos eleitores às urnas para “depositar” seus votos e escolher os candidatos. Os eleitos estão prontos para assumir seus cargos (alguns ainda disputam segundo turno) todos, entretanto, sabendo que vão pegar “ossos duros de roer” pois as condições sócio econômicas do país estão beirando números catastróficos e ainda submetidas à pressão extraordinária da pandemia. Há uma expectativa enorme sobre vacinas e medicamentos que previnam e curem os males do coronavirus; porém, só há uma certeza: o bichinho veio para ficar e virou o mundo de ponta cabeça. Viver o “novo normal” será o maior desafio para os gestores que estarão assumindo em janeiro de 2021.

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