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Os Baixinhos

Coluna Pedagógica - 31 de março de 2019

Não é preciso ler notícias tão difíceis de digerir, relacionadas à delinquência, e outras (com imagens terríveis que aparecem nos vídeos assistidos por crianças) para compreender que o maior tempo possível que elas possam passar entre a família é sem dúvida um caminho possível e necessário para auxiliar em boa parte dessas problemáticas. Nas atribulações da vida profissional, com jornadas intensas, é preciso ponderar que não é possível terceirizar a responsabilidade pela educação de nossos filhos. Na escola e em outras instituições, eles estão de passagem, mas serão nossos para sempre. O que precisamos cada vez mais é ter tempo, muito mais de qualidade do que em quantidade, para e com eles; dedicar algumas horas da nossa jornada para olhar nos olhos, perguntar como foi seu dia, ajudar na tarefa, ouvi-los, aconselhar, fazer com que se sintam acolhidos, seguros e amados. Enquanto nos colocamos na posição de vítimas, sem condições de assumir a responsabilidade por trabalharmos demais e estarmos sempre cansados para nossos filhos, sinto em lhe dizer, todos saem perdendo com isso, sua família e toda a sociedade. Não permita que seu filho seja educado por uma televisão ou um celular. Não estou aqui condenando o uso destes eletrônicos, afinal, defendemos uma maternagem real e possível, mas a supervisão é a proposta. Não importa o seu trabalho, se é fora ou dentro de casa; sua situação financeira — um brinquedo caro, uma roupa, jamais vão cobrir sua ausência — tenha momentos para dialogar, brincar, envolver seu filho. Ele precisa mesmo é de você! Oportunize uma infância e uma adolescência saudáveis para que seu filho tenha em você uma referência de amor e exemplo. Mude o mundo, começando por você, suas atitudes, e leve isso para sua família e todos à sua volta. Uma família estruturada reflete uma sociedade organizada. Pense nisso!

**Por Elânia Casagrande **

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