Planejamento é ferramenta de trabalho

Por: Alfredo Stange

Temos novos dirigentes municipais, alguns repetidos. Velhos desafios, novas oportunidades. Também novas esperanças. Sem querer entrar na sua intimidade, qual foi o requisito básico que você levou em consideração para eleger o seu Prefeito e o seu Vereador? Sei que é uma pergunta difícil para ser respondida, em meio a tantas necessidades, que vêm se acumulando ao longo dos anos. Então: “se não dá pra todos… meu pirão primeiro”. Ou seja, vive-se em comunidade, mas o interesse individual prevalece. Tem exceções, é claro! Quem é que não quer uma “boquinha” no Poder Público, principal empregador em muitos municípios? Principalmente naqueles onde a capacidade de geração de emprego e renda é mais difícil? Isso vem de longo tempo e já se tornou uma simbiose perfeita entre aquele que precisa e o que tem (ou pleiteia) o poder. É normal o “toma lá, dá cá”. E até se entende, pois cada um sabe onde o calo lhe dói e como precisa aliviar a dor. Este “arrudeio” todo para destacar e sugerir, novamente, a necessidade de incluir – de forma absoluta e responsável como ferramenta de trabalho e ordenamento – a figura do planejamento, com visão de médio e longo prazo, o que ajuda a fazer os ajustes, quando necessário, dada a visão de perspectiva mais longa. Isto significa ajustar-se ao desenvolvimento natural e desenvolver oportunidades, criadas a partir do potencial existente (humano, ambiental, florestal, hídrico, etc.) bem como da capacidade técnica e criativa da população. Lideranças e técnicos com conhecimento, experiência, poder de análise e recomendações… existem e, naturalmente, podem-se juntar às experiências (e seus executores) nos diversos ramos de atividades e produção existentes no Município. Essa união daria um belo trabalho e um significativo roteiro de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Pense Nisso.