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Poeira, lama e muita emoção!

Esportes - 6 de dezembro de 2018

Santa Maria de Jetibá também é conhecida por um esporte que atrai mais adeptos a cada evento: Cross Country. Daí que fomos coletar dados no intuito de valorizar e divulgar esse esporte. Tudo começou há uns 20 anos, quando o já praticante Vavá Guimarães veio de Colatina para Santa Maria de Jetibá e procurou saber se mais pessoas praticavam aqui a modalidade. Assim conheceu um parceiro que viria a ser um grande entusiasta do esporte, Cleberson Holz (Clebinho) que, infelizmente, já nos deixou. Ambos iniciaram um trabalho cujo legado temos até hoje. Vavá citou vários nomes, “Jacú”, Kaê, Barata, Nélio, Laudelino… que surgiram para o esporte até à criação da TRACSAMJ, associação que aglutina esportistas e ajuda a promover corridas de Cross Country. O “Primeiro Trilhão de Santa Maria de Jetibá”, por exemplo, quando as primeiras trilhas foram na região de Rio Bonito, que Vavá já conhecia do tempo em que morava em Colatina. Aliás, o gosto pelo esporte é característico da família Guimarães já que o filho Ricardo, de 12 anos, já o pratica quando se realizam “Trilhões Kids”, para a “garotada”, com o apoio dos adultos e com trilhas mais acessíveis. Um “capítulo à parte” nos trilhões são os “ROIA”, os novatos ou quem não desenvolve na trilha e dão histórias legais! Como a do Joel Majesky Júnior que, em seu primeiro Trilhão, colou nas costas uma placa dizendo: “CALMA, É MINHA PRIMEIRA TRILHA E VOCE JÁ PASSOU POR ISSO”. De repente você pode perguntar: quanto custa iniciar como trilheiro? Não fica barato. Uma moto, para não passar sufoco na trilha, custa de 7 a 12 mil e os equipamentos básicos de 3 a 6 mil. Segundo Hallyfer Jacob, depois de comprar moto e equipamento, pensava “a adrenalina e emoção que sinto na trilha, não tem preço”. Hoje há as chamadas “motos importadas” cujo valor pode passar de 50 mil reais e, mesmo assim, o esporte tomou tal proporção que já há um promoter de Trilhões no município: o Manete Off Road, página no Facebook e Instagram. Organizar um trilhão não é fácil: camisas, sonorização, divulgação e outros trabalhos, tarefas que Joel Magesky Júnior tira de letra e o levou a ser útil aos Trilheiros. No município há uma média de 8 a 10 Trilhões por ano e, na região, os eventos são incontáveis. Tem um lema entre Trilheiro: “Moto de trilha é pra fazer barulho na trilha e não no meio da cidade”. É com essa consciência que os nossos pilotos seguem: muito Braaaaaaap e boas trilhas!

Por Adalberto Conti.

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