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Protesto em Afonso Cláudio contra fechamento de escolas

Afonso Cláudio - Educação - Notícias - 25 de janeiro de 2018

Pais, alunos e professores protestaram na tarde desta quinta-feira (25), no Centro de Afonso Cláudio, Região Serrana do Estado, para que três escolas estaduais, que funcionam na zona rural do município, não sejam fechadas. Segundo professores, essas unidades parariam de funcionar com a abertura da Escola Viva na cidade.

Os pais alegam que são contra a mudança porque os estudantes do ensino médio terão de enfrentar longas distâncias para passar a estudar na Escola Viva, que fica no Centro do município. Eles também afirmam que não há diálogo do Estado com os principais interessados: pais, alunos e professores.

Com cartazes, eles caminharam por várias ruas do Centro da cidade. A intenção do ato foi sensibilizar os agentes públicos para que as unidades do interior não deixem de funcionar e os alunos não tenham que estudar na Escola Viva, que teve início no ano de 2017.

De acordo com os pais de alunos, foram fechadas as unidades de José Giestas, em Vila Pontões; José Roberto Christo, em Piracema; e a Escola Fazenda Guandu, no distrito Fazenda Guandu.

Para a mãe de uma aluna da localidade de Mata Fria, Hilda Jordão, a oferta é inviável. “Há transporte, mas a estrada é sinuosa, perigosa e quando chove, não tem como o carro subir. Os alunos da comunidade pararam de estudar”, contou.

De acordo com outros pais, as comunidades ficam até a 24 quilômetros da sede e, segundo eles, as dificuldades expostas não foram ouvidas pelos representantes da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) quando a Escola Viva foi aberta.

Outro lado

Em nota, a Superintendência Regional de Educação de Afonso Cláudio informou que as escolas Jose Giestas, em Vila Pontões; José Roberto Christo, em Piracema e Maria de Abreu Alvim, em Fazenda Guandu estão funcionando normalmente e ofertaram vagas para todas as turmas do Ensino Fundamental e 2ª e 3ª série do Ensino Médio, durante o período da Chamada Pública Escolar.

Sobre a falta de diálogo, a superintendência afirmou que reuniões foram realizadas com as comunidades e as famílias para tratar da baixa procura por vagas na 1ª série do Ensino Médio. Por conta disso, não houve formação de turmas para o ano letivo de 2018, segundo a Sedu.

Informou ainda que essas vagas foram remanejadas para as escolas mais próximas de cada comunidade, sendo garantido o transporte escolar a todos os estudantes.

Informações: Gazeta Online

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