Resiliência
Com as mudanças que ocorrem na modernidade, demandas novas, exigências novas os conflitos tem se multiplicando a cada dia, gerando dificuldades e desafios para enfrentar diariamente. A psicologia, como outras ciências humanas, vem acompanhando esse movimento, para a “forma como as pessoas se desenvolvem diante de suas circunstâncias, ou seja, seu lugar de vida, seu tempo de história”.
Neste sentido, o que vem chamando atenção da ciência é: como alguns indivíduos, apesar de todo um contexto de adversidade e intenso estresse, conseguem se desenvolver de maneira saudável, correspondendo às expectativas sociais? São os estudos em torno da: resiliência.
O termo resiliência tem sua origem na Física e Engenharia. Nesta área, resiliência é a capacidade de um material para receber uma energia de deformação sem sofrê-la de modo permanente. E na ciência, poderíamos definir inicialmente resiliência como a capacidade que alguns indivíduos apresentam de superar as adversidades da vida.
A dificuldade em se entender resiliência se dá justamente pelo fato de lidarmos constantemente com estresse, superação, luto, decepção, dentre outros. De fato, o que a ciência já comprovou é que o cérebro é capaz de modificar seu funcionamento de acordo com os estímulos que recebe. Isso significa dizer que, dependendo das circunstâncias externas, o cérebro pode reforçar um circuito de neurônios que nos incentiva a reagir ou outro que, ao contrário, nos leva a nos entregar.
“No meio da confusão, encontre a simplicidade. A partir da discórdia encontre a harmonia. No meio da dificuldade reside a oportunidade.”