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Rumo… que rumo?

Associação Comercial - 8 de fevereiro de 2021

Por: Pablo Henrique Melo

“Não existe vento favorável a quem não sabe onde deseja ir” Disse Séneca.

Este pensamento cabe exatamente no Brasil! Temos um país enorme, com vastos e ricos recursos naturais, mas não temos um rumo certo. E, sem rumo, não iremos a lugar algum! Permito-me reproduzir alguns textos que darão sustentação ao meu texto.

De PAULO HARTUNG:

“O setor produtivo brasileiro já tem sido demandado por consultas públicas, como as abertas pelo Reino Unido e pela Comissão Europeia, com o objetivo de criar legislações internas para coibir o desmatamento ilegal nas cadeias de suprimentos. Consumidores e varejistas têm feito movimentos buscando garantir que os produtos escolhidos sejam sustentáveis. Os alertas dos investidores internacionais são sonoros. Larry Fink, presidente da Blackrock, a maior gestora de ativos do mundo, sentenciou que países emergentes que não provarem que estão cuidando das pessoas, do meio ambiente e da governança vão pagar juros mais altos.”

  •                          De ANA CARLA ABRÃO*
    

“Sem dúvidas, um grande desafio para um país como o Brasil, que tem um governante que nega a pandemia e um governo que demonstrou baixa, senão nenhuma, capacidade de coordenação e planejamento. Mas sempre é tempo de sair da paralisia e apresentar um plano de recuperação que possa nos trazer esperança de que dias melhores virão quando o dia seguinte da pandemia chegar.”

De JAIR BOLSONARO

“O Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, tá, teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos… essa mídia sem caráter”.

De YASCHA MOUNK

“As disputas políticas entre líderes populistas e democráticos são parte de um fenômeno que deve persistir por muitas décadas, avalia o cientista político alemão e autor do livro O Povo Contra a Democracia.”

De MAIILSON DA NOBREGA

“Quando olho a maneira como o governo é gerido, é de desanimar qualquer um!

  •                                  De XI JIPING*
    

“Devemos manter-nos comprometidos com as leis e as normas internacionais, em vez de buscar cada um a própria supremacia.”

Pelas palavras de reconhecidas figuras internacionais conclui-se que estamos sem rumo, à deriva – antes solapados pela corrupção e hoje relegados à mediocridade – e assim continuaremos enquanto não soubermos escolher políticos bons e preferirmos populistas e demagogos para conduzir o nosso querido país. Sem rumo, apesar do “vento favorável”.

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