Home > Economia > Venda de lâmpada incandescente passa a ser proibida no País

Venda de lâmpada incandescente passa a ser proibida no País

Economia - Notícias - 29 de junho de 2016
A partir desta quinta-feira (30), está proibida a venda de lâmpadas incandescentes no Brasil.

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) começa a fiscalizar amanhã (1º), por meio dos institutos de Pesos e Medidas (Ipem) estaduais, estabelecimentos comerciais que ainda tenham à disposição

Lâmpadas incandescentes (esq.) devem ser substituídas por versões mais econômicas, como as de LED (dir.) Lâmpadas incandescentes (esq.) devem ser substituídas por versões mais econômicas, como as de LED (dir.)

lâmpadas incandescentes com potência de 41watts (W) até 60 W. Quem não atender à legislação poderá ser multado entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão.

A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010, com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em 2012, com a proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâmpadas de 40W a 60W. Este ano, começou a ser proibida também a produção e importação de lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja fiscalização ocorrerá em 2017.

Fiscalização

Segundo o responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, engenheiro Marcos Borges, a fiscalização tem caráter educativo, porque os comerciantes foram orientados sobre a proibição desde o ano passado. “Por isso, entendemos que o impacto não é brusco para os comerciantes, porque eles já vêm sendo instruídos nesse sentido desde a assinatura da portaria, em 2010.”

Borges informou que, desde o apagão de 2001, o Inmetro desenvolve um programa de educação do consumidor brasileiro, no qual mostra que as lâmpadas incandescentes duram menos e consomem muito mais energia do que, por exemplo, a lâmpada fluorescente compacta. “Ficou claro para o consumidor que a lâmpada fluorescente compacta era muito mais econômica que a incandescente.”

Economia

Ele citou, como exemplo, o caso de uma casa com dois quartos que usaria em todos os cômodos lâmpadas incandescentes de 60 W. “Elas gerariam valor em um mês de R$ 20 a R$ 25 para iluminar a casa. Ao trocar por uma lâmpada equivalente fluorescente compacta, essa conta cairia para R$ 4 ou R$ 5 em apenas um mês. O consumidor entendeu isso e, ao longo do tempo, já vai deixando de usar esse material.”

Números do Inmetro mostram que, em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados pelas incandescentes. Agora, somente 30% das residências usam esse tipo de lâmpada, que não podem mais ser comercializadas no Brasil, seguindo recomendação da Agência Internacional de Energia (AIE).

Fonte: terra.economia.

COMPARTILHE
Noticias Relacionadas:
EDP constata que mais de 40 mil famílias podem se beneficiar com o desconto da Tarifa Social de Energia Elétrica no Espírito Santo
Economia
EDP constata que mais de 40 mil famílias podem se beneficiar com o des...12 de fevereiro de 2019
Bolsonaro assina decreto que fixa salário mínimo em R$ 998 em 2019
Economia
Bolsonaro assina decreto que fixa salário mínimo em R$ 998 em 20192 de janeiro de 2019
Dólar chega a cair abaixo de R$ 3,85, mas diminui intensidade de queda
Economia
Dólar chega a cair abaixo de R$ 3,85, mas diminui intensidade de queda2 de outubro de 2018
Petrobras volta a subir o preço da gasolina, e valor chega a novo recorde
Economia
Petrobras volta a subir o preço da gasolina, e valor chega a novo reco...12 de setembro de 2018