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21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down

Pensando em Você - 7 de abril de 2018

Por Ana Gabriela Rauta Siller, psicóloga.

No dia 21 de março comemora-se o dia internacional da Síndrome de Down (SD). Definida como uma alteração genética marcada pela presença de um cromossomo extra nas células de um indivíduo, essa condição causa problemas no desenvolvimento, tanto corporal quanto cognitivo, com características físicas típicas e uma deficiência intelectual em diferentes graus, que varia de pessoa para pessoa.

O diagnóstico é feito, geralmente, na ocasião do nascimento, logo após ou durante o pré-natal, por meio de testes sanguíneos. A partir disso, entendemos que esta condição nada tem a ver com o comportamento dos pais, pois o comportamento dos mesmos durante a gestação não aumenta e nem diminui as chances da criança nascer com a síndrome.

Hoje, os movimentos socioculturais têm buscado incluir estes indivíduos na sociedade, para que tenham condições de ampliar sua participação em diferentes contextos sociais, principalmente através da efetivação da inclusão escolar. Muito se tem falado sobre a Síndrome de Down nos últimos tempos e um ponto sempre se destaca: as dificuldades cognitivas.

Como potencializar as áreas mais afetadas? Com a efetivação da inclusão escolar, ampliaram-se as buscas por respostas, em todos os pesquisadores, uma vez que, nas últimas décadas, ficou evidente que pessoas com Síndrome de Down têm potencial cognitivo a desenvolver. Nós, profissionais da saúde, buscamos sempre potencializar o que há de melhor nas pessoas com SD, para estimulá-las no crescimento e desenvolvimento, como em qualquer outra síndrome.

Pensando na definição de saúde da OMS, que propõe a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”, entendemos que a saúde está relacionada à qualidade de vida e à habilidade de resiliência do indivíduo e não à ausência de doença. Nesse sentido, acreditamos que nossa maior luta ainda é a falta de sensibilidade em olhar a pessoa com SD além da sua alteração genética e enxergar um indivíduo em toda sua singularidade.

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