MINHA OPNIÃO 382
Não tenho memória de um inverno tão atípico como o que estamos vivendo no nosso querido Estado do Espírito Santo. Hoje, dia 25 de agosto, inverno, a previsão de temperaturas é 19° e 31°. Já para domingo é de 14º e 18º! Como é aqui que moro não me atrevo a dizer no Brasil, já que cada região deste país continental é diversa. Talvez por isso, também, é que as previsões climáticas são tão imprevisíveis. Aliás, essa imprevisibilidade vem do fato de nós, seres humanos, não termos o comando da natureza. Ela, simplesmente, não nos pertence, humildemente nos foi e é oferecida e nem sequer a respeitamos. Antes pelo contrário: a destruímos, sugamos, maltratamos a nosso bel prazer de viver a vida, que também nos foi oferecida. Apesar de o planeta terra estar registrando aumento considerável de aquecimento global e cientistas e pessoas notáveis apontarem para a necessidade de criarmos mecanismos que levem em conta acabar com desmatamentos, promover reflorestamentos de áreas degradadas, troca de consumo de produtos não renováveis – como o petróleo - por produtos renováveis... enfim trocar tudo (inclusive o nosso conceito de vida destruidora) por ações sustentáveis a fim de podermos almejar um equilíbrio da vida no nosso planeta. É difícil querer isso? É difícil, já que nos formamos numa sociedade culturalmente deturpada em relação ao meio ambiente que segundo a segundo usamos gratuitamente. Ainda agora, o novo governo desta nação, empolado em retórica que soa bem aos ouvidos de quem acredita mas que fica longe da realidade e das ações necessárias para se atingir a almejada meta, faz planos e é apoiada pelos legisladores representantes do povo, para iniciar trabalhos de exploração de petróleo na foz de um dos maiores, senão o maior rio do mundo: o Amazonas!