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A pandemia está abrandando?

Associação Comercial - 5 de outubro de 2020

Por: Pablo Henrique Melo

Em fevereiro último uma Portaria, 188/GM/MS, declarou a infecção pelo novo coronavírus “Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)”. Em março o Governo do nosso Estado, através do Decreto 4593-R, declarou a situação de “Emergência em Saúde Pública” e, em abril, o Decreto 0446-S a declarou “Estado de Calamidade Pública”. Em seguida, sistemáticos atos foram editados, em todos os âmbitos – Nacional, Estadual e Municipal, sobre a pandemia. Segundo dados publicados pelo Governo do Estado do Espírito Santo, cerca de 270 milhões de reais foram gastos para enfrentamento à calamidade. No momento não existem dados suficientes para termos uma análise sobre se as políticas públicas de investimento foram efetivas ou se os gastos – todos – tiveram reciprocidade única com o combate à calamidade. Também os impactos na economia, no âmbito privado, constituem uma incerteza. Mas, contudo, há uma certeza: a economia ficou e está combalida e a empregabilidade comprometida, uma vez que toda a empresa privada depende de lucro e renda para se manter e gerar impostos para o Governo. O Estado só existe com receitas obtidas da atividade produtiva das empresas e dos cidadãos empregados, pois o funcionalismo público, embora contribua com sua renda, seu pagamento se faz por meio de rendas e impostos arrecadados pelo Governo.

Porém, percebe-se um abrandamento nas medidas tomadas frente à pandemia, que segue sem protocolos e tratamentos eficazes, enquanto uma vacina não se apresente tranquilizadora. Contudo, o medo de infecção, este, percebe-se que se esvaiu talvez pelo cansaço da oratória dos embates políticos oportunistas, sem bases científicas, sempre buscando holofotes para pleitos futuros ou iminentes. Talvez pela falta de vacina eficaz e pela constatação de que a economia não resiste mais a medidas que a enfraquecem. E olhando para trás levanta-se uma pergunta: tudo o que foi feito… foi necessário e no tempo certo? A história dirá!

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