Abertura da 9° Primavera dos Museus acontece com passeio ciclístico
Em comemoração ao Centenário de Augusto Ruschi e iniciando a 9ª Primavera de Museus, o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA)/Museu de Biologia Mello Leitão (MBML), realizará o 11° Passeio Ciclístico, no domingo, dia 20. A concentração será em frente ao Museu, às 7h, com saída às 8h para a Estação Biológica de Santa Lúcia. Venha pedalar e admirar a natureza num clima de diversão. As inscrições são gratuitas e haverá sorteios de brindes. Informações e inscrições: (27) 3259-1182.
Primavera dos Museus
Com o tema Museu e Memórias Indígenas, a 9° Primavera dos Museus será realizada com uma extensa programação no Instituto Nacional da Mata Atlântica/Museu de Biologia Mello Leitão, entre os dias 20 e 27 de setembro. O evento homenageia ainda o centenário do Patrono da Ecologia do Brasil, Augusto Ruschi que, se estivesse vivo, completaria 100 anos em dezembro.
Todos os dias será exibido o documentário “Augusto Ruschi, Guainunbi”, de Orlando Bonfim Netto; oficina de fotografia; e Mostra Índio Brasil de Cinema. Ruschi e os índios tem uma proximidade: em 1975, enquanto ele estudava uma espécie de sapos (dendrobatas) no Amapá, os indígenas a sua volta ficaram assustados pois sabiam que este tipo de anfíbio era venenoso.
Ele foi hospitalizado, emagreceu muito e desde então sua saúde ficou abalada comprometendo o aparelho digestivo. Em 1986, já fragilizado por várias malárias e esquistosomoses que contraiu durante as pesquisas de campo, tornou-se ainda mais frágil como efeito da hepatite C que o acometia. Católico, reuniu-se com os índios cacique Raoni e pajé Sapaim, no Rio de Janeiro, para um ritual de purificação e cura, após diversos tratamentos médicos convencionais.
A pajelança durou três dias e virou manchete em rádios e jornais de todo o país durante uma semana, sendo noticiada também no exterior. Após o tratamento os indígenas o deram como curado e, de fato, o paciente sentira-se bem desde o primeiro dia. No entanto, sua saúde frágil levou Ruschi a falecer em 3 de junho de insuficiência hepática, causada por uma cirrose.
As justas homenagens ao naturalista e aos indígenas se estendem até sábado (26) e domingo (27), com exposição de flores, promoção da saúde, espaço para a criançada, sarau e dança flamenca. Acompanhe a programação:
