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Criminosos que assaltaram Correios no interior do ES são presos

Afonso Cláudio - Itaguaçu - Itarana - Notícias - Polícia - Santa Maria de Jetibá - Santa Teresa - 18 de janeiro de 2018

Dois homens acusados de fazerem parte de uma quadrilha que assaltava agências dos Correios no interior do Espírito Santo, foram presos. O líder do grupo, Rodolfo dos Santos Penna, de 35 anos, foi detido no dia 24 de dezembro em Mucuri, na Bahia. O comparsa Marisnaldo Medina, 46 anos, foi preso nesta quarta-feira (17), em Ponto Belo, Norte do Espírito Santo.

Rodolfo já havia sido preso em janeiro do ano passado, mas teve liberdade condicional concedida pela Justiça Federal. Ele foi detido usando nome falso e na posse de uma pistola calibre .38, com 16 munições, e de um veículo HB20 branco com numeração de chassi e motor adulteradas.

Marisnaldo Medina estava foragido e após ter a foto divulgada, populares o reconheceram e o denunciaram pelo Disque 181. A polícia foi até a residência do criminoso onde estava escondido. No momento da abordagem, ele tentou fugir correndo para um mato, mas acabou detido e encaminhado para a Delegacia de Montanha.

Os crimes

Em interrogatório, Rodolfo confessou ter sido o líder dos roubos cometidos contra as agências dos Correios de Itarana (21/12/2016), Mucurici (06/01/2017), Santa Maria de Jetibá (17/01/2017), Santa Teresa (07/03/2017), Ibiraçu (23/03/2017), Afonso Cláudio (04/04/2017), São Domingos do Norte (02/05/2017), Irupi (30/05/2017), Pedro Canário (01/09/2017), Itaguaçu (21/09/2017) e Mantenópolis (06/11/2017).

Durante os crimes, o grupo criminoso, formado em média por três assaltantes liderados por Rodolfo, buscava sempre o dinheiro do Banco Postal. Rendiam os funcionários e clientes e mandavam o gerente ou tesoureiro da agência abrir o cofre, mantendo as vítimas sob vigilância, deixando claro que não queriam os pertences delas.

Somando os onze assaltos, foram subtraídos mais de meio milhão de reais. Contudo, o prejuízo causado pela quadrilha supera R$ 1 milhão. De acordo com os Correios, os crimes geraram diversos custos, como a reposição de equipamentos danificados pelos assaltantes, acompanhamento psicológico dos funcionários, os gastos com a apuração administrativa do prejuízo e ações judiciais ajuizadas pelas vítimas.

Além disso, há o custo financeiro e social das agências permanecerem alguns dias fechadas para realização de perícia, as licenças médicas concedidas aos funcionários, bem como a queda de produtividade causada pelo trauma psicológico e receio de sofrer novos assaltos.

Informações: Gazeta Online

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