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Estrutura da 2ª Ponte pode ceder e levar à interdição, dizem engenheiros

Notícias - 22 de novembro de 2018

Laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-ES) aponta necessidade de reparos imediatos para que a estabilidade da ponte não fique comprometida

Se nenhuma grande intervenção for realizada, a estrutura da Segunda Ponte pode ceder e levar à interdição para o tráfego de veículos. A informação é do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-ES), que emitiu um laudo apontando condições preocupantes da via.

O principal problema está na estrutura de sustentação da ponte, longe da vista de quem circula na via que liga os municípios de Vitória, Vila Velha e Cariacica. Por lá, estruturas de concreto estão em pedaços, com aço enferrujado, quebrado e exposto.

“São peças fundamentais com acentuada deterioração. Isso requer reparo imediato, pois quanto mais o tempo avança, mais a estabilidade da ponte fica comprometida. Pode acontecer a ruptura de uma peça estrutural importante, causando afundamento da laje”, explicou o engenheiro civil José Márcio Martins, que é consultor técnico do Crea-ES.

Por conta da estrutura robusta da ponte, Martins disse que uma queda total é difícil de acontecer, mas o rompimento parcial ou qualquer outro dano estrutural levaria à interdição da via.

“É uma região com poucas opções de tráfego. E se o pouco que tem ficar comprometido, viveríamos uma situação dramática, pois a ponte interage com toda Grande Vitória e a capital é o centro geográfico dela”, ressaltou.

Um laudo assinado por engenheiros do Crea-ES concluiu que a Segunda Ponte tem condições físicas preocupantes, principalmente por falhas e falta de manutenção.

Em dezembro de 2017, os profissionais encaminharam aos órgãos responsáveis pela ponte um documento recomendando obras urgentes.

A preocupação dos especialistas aumentou ainda mais depois que um viaduto da Marginal Pinheiros, em São Paulo, cedeu na semana passada, causando a interdição do trecho.

Além dos reparos necessários, Martins alertou para a necessidade de um projeto de recuperação, como parte de um plano de manutenção. “É preciso uma inspeção anual ou bianual, com constante monitoramento. Com isso, anomalias seriam registradas para a realização de medidas preventivas, viabilizando uma durabilidade maior da ponte”, disse o engenheiro.

***Fonte: Tribuna Online. ***

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