O TÍPICO CASO DO RABO QUE ABANA O CACHORRO
O normal que vemos por aí, quando encontramos um cachorro, é que o animal abane o rabo. No entanto no Brasil, curiosamente, estamos diante da situação em que o rabo é que abana o cachorro. Recentemente vi manifestações pedindo a condenação (e a prisão) do Ministro Sérgio Moro em razão de vazamento de conversas consideradas indevidas entre ele, como Juiz, e o Procurador da Lava Jato. Fico eu a me perguntar a que ponto chegamos, quando pessoas com passado totalmente sujo venham desmerecer e ser capazes de pedir a prisão de um Juiz que coordenou condenações – a mais de dois mil anos – por corrupção; devolveu bilhões aos cofres públicos; e desmantelou quadrilhas enraizadas nos poderes da nação, através das diversas operações da Lava Jato, prestando um trabalho sem precedentes à pátria brasileira! Curioso que ninguém observa a fonte dos vazamentos, como foram feitos e o momento político em que foram permitidos. Se os donos do tal site que divulga o vazamento, já conheciam o conteúdo das conversas desde 2017 porque só o divulgaram agora, 2019, com o Brasil fazendo o impossível para sair da crise? Por que esperaram a eleição, a diplomação, a posse, a assumpção do governo , para então darem publicidade às conversas? Meus avós usavam uma esta curiosa frase: “muito passarinho para pouco alpiste”. Muita gente falando, comentando, dando opinião, mas sem conhecimento de causa. E, pior, querendo desmerecer o trabalho de anos que agradou ao país inteiro… se valendo de conversas vazadas clandestina e ilegalmente?! Gente com parcialidade comprovada, essa sim, já que um dos donos do site se declarou “inimigo” do Governo! Tipo: aos amigos as benesses da lei, aos inimigos os rigores da lei. É, estamos mesmo vivendo uma inversão de valores, de comportamentos e de paradigmas! Chegamos ao dito de “o rabo abanar o cachorro”! A situação só terá jeito na hora em que o governo, o congresso, o judiciário, políticos soltos e presos envolvidos em corrupção, O POVO TODO, aprenderem a lição bíblica: “a cada um segundo as suas obras”.
