Quanto riso, oh, quanta alegria
Por Renato Coan.
Estamos chegando, novamente, perto do carnaval, que acontece em meados de fevereiro. Desde criança que ouço dizer que o Brasil é o país do futebol e do carnaval. Ou seja, brasileiros que somos, devemos nos orgulhar de ter a maior festa profana do mundo.
E eu, depois de analisar os últimos acontecimentos vindos de Brasília, em especial no último ano, cheguei à conclusão que somos realmente o país do carnaval. Talvez não aquele carnaval de carros alegóricos, de fantasias luxuosas, de marchinhas e sambas… mas o carnaval político em que vivemos.
A classe política vive de “máscaras” e se passando de boazinha, inocente; os políticos de nada sabem enquanto prejudicam a vida de milhões de brasileiros. Os “blocos” são formados ora para favorecer, ora pra prejudicar alguém. O Governo anuncia a “fantasia” de que as coisas estão melhorando, que tudo vai ser esclarecido e esconde as verdadeiras intenções. O Judiciário Federal faz um verdadeiro carnaval de decisões incoerentes, sem sentido, totalmente esdrúxulas do ponto de vista social e moral.
E nós, o Povo? Somos os foliões feitos palhaços que seremos convocados, novamente, para o “Grande Baile do Carnaval Político” que acontecerá no dia 07 de outubro! E o que é pior, somos obrigados a comparecer a essa farsa!
Até lá, vamos lembrando o saudoso Zé Kéti que anteviu a sociedade brasileira de 2018, lá em 1967, e poeticamente escreveu: “Quanto riso, oh, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão…” E viva o país do carnaval!