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Santa Maria e Santa Leopoldina terão 100% de coleta e tratamento de esgoto

Cidade - Meio Ambiente - Notícias - Política - Santa Leopoldina - Santa Maria de Jetibá - 28 de setembro de 2015

Os municípios de Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina serão contemplados por obras para alcançar índice de 100% da coleta e tratamento de esgoto. Essa foi uma das medidas anunciadas pelo governador do Estado, Paulo Hartung, durante entrevista coletiva, realizada nesta terça-feira (29), no Palácio Anchieta, para detalhar as ações do Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem.

O programa, que foi assinado na segunda-feira (28), em Brasília, libera para o Governo do Estado financiamento junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) no Brasil da ordem de US$ 225 milhões (R$ 900 milhões). O Governo e a Cesan terão uma contrapartida de US$ 98 milhões (R$ 450 milhões), totalizando investimentos da ordem de US$ 323 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 1,3 bilhão.

Além de Santa Maria e Santa Leopoldina, outros sete municípios serão contemplados pelo Programa. Os investimentos serão da ordem de R$ 115,3 milhões e beneficiarão uma população de 168 mil pessoas.

Segurança hídrica

Durante o encontro com os jornalistas, o governador Paulo Hartung detalhou as particularidades do Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem, que prevê a ampliação da preservação e conservação das margens de rios e regiões de nascentes, ampliação da cobertura vegetal em áreas estratégicas o que, consequentemente, vai contribuir positivamente para o Estado em uma maior segurança hídrica em período de eventos extremos (falta e excesso de água).

“Em um período como este de crise hídrica que o país, em especial a Região Sudeste, está enfrentando, este projeto é importante para os capixabas e serve como uma luz para iluminar bons caminhos em termos de uma relação saudável dos brasileiros com a natureza. O recurso financeiro envolvido é bastante expressivo, é um gol de placa do Governo do Espírito Santo ao contratar uma operação como esta, com um valor tão significativo em um período de crise tão grave que estamos vivendo”, ponderou o governador.

Ainda sobre a segurança hídrica em eventos extremos, a subsecretária de Governo para captação de recursos, Regina Curitiba, explica que projeto abrange esse tipo de situação com ações articuladas. “A intenção é colocar o Estado no rumo da segurança hídrica. Neste projeto temos instrumentos de planejamento, de gestão, de regulação e fortalecimento da fiscalização. Isso é o fortalecimento das instituições de governança da água. Além disso, o objetivo é colocar o Estado para dar uma resposta na questão desses eventos climáticos, fortalecendo as ações que vão minimizar seus impactos na sociedade. Nas cheias, tralhando sobretudo com os municípios da região metropolitana. E para os períodos de seca, temos, por exemplo, o mapeamento da rede de água subterrânea, que também vai dar condições de cadastrar as barragens existentes”, ressalta.

Projeto Mangaraí: água limpa na fonte

Dentro do Programa Gestão Integrada das Águas e Paisagens, foi inserido o Projeto Mangaraí. Uma iniciativa de visão de futuro, onde o plano é dar o primeiro passo para que seja possível às estações de tratamento captar a água do rio o mais limpa possível. Para isso será preciso modificar a forma como tradicionalmente são utilizadas as áreas de entorno dos rios, que os transformam em vias de escoamento de sedimentos, inviabilizando o tratamento da água para consumo humano.

O objetivo do projeto é reduzir a quantidade de sedimentos encontrada no rio e aumentar a produção de água nas estações com redução de custos. A turbidez elevada da água do rio afeta ainda sua distribuição aos capixabas da Grande Vitória. Isso porque quando há muitos sedimentos misturados à água, é necessário interromper o abastecimento aos moradores até que tudo se normalize.

As atividades estão divididas em quatro eixos principais: adequação e manutenção das estradas de terra, aumento da cobertura florestal, boas práticas agrícolas e saneamento rural. Com custo total estimado em R$ 14 milhões, estão previstos recuperação de 200 km de estradas vicinais, 12 mil caixas secas para reduzir os danos provocados pelas chuvas, reflorestamento de mil hectares, implantação de 100 unidades de fossas, agricultura orgânica em 100 propriedades, diagnóstico ambiental da microbacia, entre outras.

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