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Seca afeta o Rio Doce após período de lama da Samarco

Cidade - Colatina - Notícias - Política - Rio Doce - Seca - 25 de abril de 2016

O nível do Rio Doce, em Colatina, Noroeste do Espírito Santo, caiu e chegou a 28 centímetros neste mês de abril. Por causa disso, bancos de areia aparecem no local, em uma extensão de, pelo menos, 150 metros, e a captação de água ficou mais difícil.

O diretor do Sistema Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), Antônio Demuner, destacou que, agora, o rio se divide em córregos que cortam os bancos de areia.

“Na realidade, a gente faz uns canais de captação de água que a levam até nós. Nós temos bombas flutuantes que foram adquiridas há mais tempo e são a salvação, porque conseguem captar com profundidade pequena e abastecer no limite que a gente precisa para a população”, falou.

O nível normal do rio é de 1,5 metro, mas, desde fevereiro de 2014, fica em torno dos 30 centímetros, oscilando de 10 cm até 6,2 metros, que atingiu a cota de inundação em janeiro deste ano.

Por causa da situação do rio, os afluentes também sofrem as consequência. No Rio Santa Maria, corre apenas esgoto. “Isso dá uma tristeza danada, porque eu fui criado aqui na redondeza e a gente tomava banho e pescava nesse rio há 50 anos, e hoje vejo que está um canal de esgoto a céu aberto”, disse o aposentado Braz Alvez Silva.

Lama

A seca é somenta um doa problemas que assola o rio. Mais de cinco meses após o rompimento da barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP, em Mariana, Minas Gerais, a pesca segue proibida no Rio Doce e o Ministério Público Federal do estado quer ampliar a área de proibição.

A pesca está proibida na região da Foz do Rio Doce desde o dia 19 de fevereiro. No dia 31 de março, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomendou que a pesca no Rio Doce continuasse interrompida por prazo indeterminado, em função da presença de elevados níveis de contaminação por metais tóxicos nos peixes e crustáceos da região.

Depois da lama da Samarco, seca afeta o Rio Doce em Colatina (Foto: Raquel Lopes/ A Gazeta) Depois da lama da Samarco, seca afeta o Rio Doce em Colatina (Foto: Raquel Lopes/ A Gazeta)

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