Minha Opinião - 346

Por: Carlos da Fonseca

São inúmeros os casos de depressão (e outros estados de saúde psíquica e física) causados pela pandemia que, de repente, colheu todo mundo de surpresa, sobretudo as autoridades governativas não só da saúde e da administração econômica, mas, sobretudo, da área cientifica já que ninguém havia pensado e descoberto que uma calamidade mundial, a exemplo da gripe espanhola, pudesse aparecer nestes tempos modernos e que haveria necessidade de a suster com vacinas e medicamentos! Pois bem: isolamento social e precaução na contaminação foram as ações extremas adotadas mesmo se sabendo que com as pessoas – a população mundial – paradas a área da produção de bens haveria de produzir seus efeitos. E produziu. E hoje, os mais atingidos pela paralização estão desesperados às voltas de “como voltar ganhar o pão nosso de cada dia”, já que não é de um dia para o outro que as coisas se restabelecem. Houve quem, pura e simplesmente, enveredasse por outro caminho da produção… houve quem num estalar de dedos descobriu “o pulo do gato”, mas tem muitos outros que fecharam seus comércios e industrias e engrossaram e fizeram engrossar o rol dos desempregados para quem tudo foi, é, e continuará sendo, mais difícil. É certo que o governo tem feito os possíveis para minimizar a situação ofertando linhas de crédito, auxílios emergenciais, prorrogação de compromissos… mas tudo isso tem um tempo porque “tirar não é pôr!” e compromisso é compromisso! Mas… porque é que estamos escrevendo esse blá-blá-blá todo? Estamos escrevendo isto porque temos a noção do abalo que sofremos, todos, economicamente e do quanto é difícil mudar o rumo das coisas. Aqui no Jornal, aos 30 anos de circulação, é a primeira vez que sentimos essa necessidade de mudança. Urgente! Sem depressão, com os pés assentes no chão, apostamos no “pulo do gato”!