MINHA OPINIÃO 354

Por: Carlos da Fonseca

Números, estatísticas, previsões, dados científicos e uma enxurrada de fake news, opiniões leigas e discussões estéreis, nos dão conta do poder da pandemia gerada pelo novo coronavírus. Poder destruidor a que – à semelhança do próprio vírus – se associaram outros “poderes” para dele tirar partido. É inegável, por exemplo, que países e entidades mundiais, sobretudo as mais ricas e poderosas, tenham vindo a ditar as suas “conveniências” em relação às outras menos favorecidas. Também é crível que ações políticas tenham acompanhado as filantrópicas, econômicas e sociais emergentes da pandemia. No Brasil que nós conhecemos é absolutamente inegável que além dessas e outras, tem também, com força, um aproveitamento politiqueiro. Por exemplo: o governo que o Brasil tem hoje, eleito num sistema democrático corroído e obtuso, não é o que o Brasil precisa, aliás, o Brasil nunca teve um governo que o mereça! Aí, partidos políticos, entidades e agentes políticos se juntam para o manter ou, para o derrubar, porém, todos visando benefícios próprios individuais ou de grupos. Jamais visando o benefício do povo brasileiro. Tem instalada, agora, no Senado Federal, uma CPI para apuração das ações do governo em relação à pandemia Covid19. Não temos conhecimento de que tenha havido imbróglio semelhante em qualquer outro país do mundo. Assim como também não sabemos que haja algum governo que tenha lidado com a pandemia de tal forma certa que a tenha erradicado nos seus efeitos sanitários, econômicos e sociais. Isto porque, até agora, há quase um ano e meio, a pandemia continua aí sem vacinas suficientes para a demanda mundial e sem medicação científica para salvar vidas. Em todo o lugar do mundo, porém, governos têm adotado ações para salvar vidas! Às favas o “não morreu do mal, morreu da cura”. Por isso os números, estatísticas, previsões, dados científicos e uma enxurrada de fake news e opiniões leigas e estéreis que estão por aí! O Brasil também não precisa de CPI da Covid, precisa, isso sim, de quem o governe honestamente! Mas isso são “outros quinhentos”…