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Onze novas barragens até o final do ano

Notícias - Seca - 7 de outubro de 2018

Para garantir o abastecimento de água e evitar o racionamento em épocas de pouca chuva, 11 barragens vão começar a operar no Estado até o fim do ano. Somadas às que já estão prontas, elas vão armazenar cerca de 22 bilhões de litros de água – capacidade semelhante à da Barragem dos Imigrantes, que será construída no Rio Jucu para abastecer a Grande Vitória.

As novas represas ficam em municípios com histórico de seca, como Santa Teresa e São Roque do Canaã, na região Serrana, e Jaguaré, no Norte do Estado.

Em São Roque, por exemplo, os moradores sofrem com a falta de água desde terça-feira (2). Isso porque o rio Santa Maria, que abastece a cidade, chegou ao nível crítico de captação devido ao longo período sem chuva na região.

Com isso, a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) adotou o sistema de rodízio, fornecendo água dia sim e outro, não. A barragem no município será construída no rio Santa Júlia e terá capacidade de armazenar 45 milhões de litros. O objetivo é guardar a água do rio durante o período de cheias, entre dezembro e março, para utilizar em épocas de seca, tradicionalmente entre maio e novembro.

A construção das barragens faz parte de um pacote de investimento de R$ 60 milhões para enfrentar a crise hídrica. Além das que estão em obras, outras 13 já foram concluídas.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Roberto Ferreira, os reservatórios vão servir tanto para o abastecimento humano quanto para a agricultura. “Estamos trabalhando para armazenar água suficiente para que, em períodos futuros de estiagem, não seja mais necessário o racionamento”, disse o secretário.

A maior das barragens previstas para este ano será construída em Jaguaré, um dos municípios que mais sofrem com a seca na região Norte. A represa vai armazenar 282 milhões de litros de água. A cidade, que possui um serviço de abastecimento autônomo, chegou a ficar mais de um ano com racionamento, entre 2017 e este ano, decretando estado de calamidade pública.

***Fonte: Tribuna Online. ***

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