SOLO E ÁGUA

Desnecessária, mas não faz mal repetir, a minha admiração pela agricultura familiar e a avicultura de Santa Maria de Jetibá e, do mesmo modo, pela força de trabalho e o comprometimento dos agricultores, em especial os pomeranos. Basta ver a imensa produção de hortaliças e ovos que são produzidos e comercializados para diversas regiões do Brasil. Imagino que todo este potencial vai continuar sendo explorado por bastante tempo. Em razão desta perspectiva, ouso destacar, modestamente, a necessidade de uma preocupação mais técnica com o uso e aptidão dos recursos naturais, principalmente solo e água, considerando clima, relevo, vegetação, fertilidade, susceptibilidade à erosão e “carreamento” das terras mais declivosas para as baixadas. Daí advém a necessidade de cuidados especiais, além de estudos e práticas de recuperação do ambiente da produção, com destaque para o solo e água. Observar a natureza com suas peculiaridades de tipo de vegetação, de solo, relevo, declividade, susceptibilidade à erosão ou inundação, etc... precisa de conhecimento e prática. Atributos que também contribuem e podem originar trabalho técnico para o uso corrente (ou sugestões de possíveis usos potenciais) além de poder criar expectativas ou bases técnicas para possíveis alternativas econômicas. Até mesmo diversificação e recuperação de áreas produtivas degradadas, através de vegetação/culturas regeneradoras de solo e água. A perpetuação dos recursos naturais, principalmente esses, solo e água, principais bases da produção agrícola, continuam e devem continuar a servir à nossa principal atividade econômica de produção de alimentos. Pense Nisso!

Por: Alfredo Stange

Foto: Reprodução/Internet